Como jogo é jogado e lambari é pescado, não sei de onde saiu esta pérola, torci para que fôsse o Palmeiras o vitorioso nesta passagem a final da Copa do Brasil. Os gaúchos que por ventura estão lendo esta coluna devam estar a imaginar que estou desvalorizando a equipe gremista. Diria pelo contrário. Sempre entendi e respeitei a força do futebol dos pampas por sua determinação. Aliás, nem poderia estar duvidando desta capacidade, pois em 1983, fui até a cidade de Tóquio e tive a sorte de comentar pela ex-Rádio Clube Paranaense o grande resultado de 2×1 em cima do Hamburgo, tendo esta agremiação conquistado o título mundial. Considerado, sempre, como um time ”copeiro”, jogar uma final com a escola gaúcha, que se prevalece de uma cultura regionalista com ares de um estilo platino, não seria uma boa para o Coritiba. Desculpe, desde já, se penso assim, mais tudo é uma questão de respeito que tenho com o futebol gaúcho.
Somo a isso quando aqui cheguei como jogador de futebol, acreditando que a briga maior seria com times de São Paulo, numa época em que todas as equipes tinham grandes jogadores. Foi um ledo engano. Os grandes espetáculos eram contra as equipes do Internacional e Gremio Portoalegrense. Parada duríssima. Então, com este resultado do time palmeirense para enfrentar o que todos já comentam seja a melhor equipe para ganhar este título, o Coritiba, o único adversário será a experiência do técnico Felipão. Classifico o alviverde paulista como um time grosso na expressão de jogar, sem muita firula técnica, mas com alma gauchesca do seu técnico.
Sem desprender atenção na vida do Paraná Clube, onde tenho destacado o trabalho hérculeo dessa nova diretoria, a partida de logo mais a noite, em Vila Capanema, contra a boa equipe do Joinville será de suma importância a soma dos pontos na aproximação das equipes a frente na tábua de clasificação. Na verdade com o desastre passado, nunca é demasiado lembrar o fato do clube jogar dois campeonatos paralelos, onde acima de tudo deva ser ressaltado o valor da comissão técnica, que usa com sabedoria a utilização do seu elenco. Não bastasse essa necessidade de ganhar, hoje a galera terá a oportunidade de ver a volta de um dos seus astros, Lúcio Flávio, jogando na meia cancha, fortalecendo sobremaneira este setor.
Tenho notado que são poucas as informações a respeito do Atlético Furacão. Como não é da responsabilidade da imprensa local em dizer a respeito do noticiário diário, coisa que o clube passou a gerir em notas oficiais, a obrigatoriedade já não é tão intensa por parte dos jornalistas profissionais. Então, para quem não sabe, o Furacão jogará amanhã em Fortaleza contra o Ceará. O time que vai jogar? Vamos aguardar pelo boletim oficial do clube. Se é assim, que seja. Na verdade é uma pena, afinal, o torcedor atleticano necessita de mais carinho.
Não sei o que se passou com o técnico Caio Jr, em sua passagem pelo Gremio, mas calou forte a declaração do atual presidente, Paulo Odone, amargurado pela desclassificação do seu clube, condenando como péssima a passagem deste profissional. Que coisa. Recordo a chegada do Caio, que foi ex-jogador do clube fazendo juras de amor, para sair como saiu. Coisas da bola.
Seja Feliz.
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