sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Leitura tática para o jogo.

Domingo acontecerá , no Estádio Couto Pereira, o primeiro ATLETIBA do ano com perspectivas excelentes para o Coritiba pelo seu melhor estágio coletivo . Ao momento, escrevo que existe a maior vantagem alviverde, sei que muitos podem dizer que clássico é clássico e que nem sempre o que vem melhor vence mostrando toda a sua autoridade. Acontece que 5 pontos de diferença a favor do Coritiba, onde um simples empate lhe antecipa o título do 1º Turno, dá uma boa tranquilidade ao elenco sem nenhuma necessidade de alterar esquema de jogo que vem dando resultado. Do outro lado, com a necessidade de provar que tem amplas possibilidades de reverter o quadro para o 2º turno, o técnico interino Leandro Niehus terá que fazer a leitura antecipada, se jogará marcando a rapidez dos jogadores, Rafinha, Marcus Aurélio e Davi ou dificultará a defensiva alviverde postando Nieto com Lucas e aparecendo por atrás, Baier e Madson.

Imaginem então voces, se o técnico do Coritiba, Marcelo Oliveira, mudar a sua zaga para três zagueiros, claro, com a certeza de tirar o armador Davi, a grosso modo facilitará o Atlético podendo entrar , inclusive, com a experiência do Kleberson, deixando para um volante escalado a sobra de marcação por dentro da zaga sem soltura dos alas ou laterais, dependendo do esquema tático do Alviverde. Como o time atleticano não tem nada a perder, ficará de soslaio o Leandro Niehus no erro da interpretação do técnico alviverde.

Que erro será este do Marcelo? A meu ver porque não vejo necessidade de mudar o que vem dando certo, pois, no meu entendimento ao entrar em campo com a mesma disposição tática exigirá do técnico do Furacão uma marcação dos seus dois volantes escalados para essa missão onde perderá um contato maior com a linha de frente. Agora, que existe o mas, porém, contudo de precaução, sei que existe, por isso fico no aguardo da instrução do técnico Marcelo Oliveira que chega como favorito para esta partida.

Para não ser incoerente, continuo analisando a postura do técnico alviverde, que ao colocar seu time em campo com o mesmo esquema tático ele exigirá mais do adversário na parte defensiva diminuindo, consequentemente, o poder de fogo a frente. Agora, colocando três zagueiros ao pensar que fica tranquilo em sua zaga, exigirá um esforço maior no seu lado ofensivo. Deu para entender? Se não der certo com três zagueiros terá que mudar uma coisa que tem pronta em vestiário. Aí, minha gente, o problema passa a ser do Atlético para buscar uma melhor postura. São detalhes de um ATLETIBA bem estudado, com a certeza de que ao longo dos 90 minutos muitas coisas poderão acontecer, em especial cartões, expulsões ou penaltis.

Quanto a arbitragem que ficará a cargo do experiente paranaense, Héber Roberto Lopes, deixo de lado pelas circunstâncias da própria partida. Desde já estou desejando sucesso neste trabalho.

Até a próxima.

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