domingo, 20 de fevereiro de 2011

Teoria ganha da prática?

Mesmo com a diferença nos pontos deste 1º turno pró-Coritiba, o clássico chama atenção por sua tradição como também a expectativa das performances coletivas das duas equipes. Do lado alviverde, o técnico Marcelo Oliveira não mexerá, corretamente, no time que está ganhando e fazendo muitos gols. É bom lembrar, nesta consequência, da possibilidade de jogar a frente onde até com empate ganhará o turno. Ao Atlético fica para o técnico interino, Leandro Niehus, sua convicção de armar o time para não dar espaços aos jogadores de velocidade do Verdão, Davi, Marcus Aurélio e Rafinha, como ao mesmo tempor projetar jogadas ofensivas tendo esta execução partindo dos pés do meia Paulo Baier. Que dureza. Mas, como estamos falando de futebol nem sempre a teoria ganha da prática.

Entendo que por necessidade de dar um maior brilho no certame carioca a própria imprensa de repente toma um susto, como no resultado de ontem, quando o time do Fluminense sai da competição da Taça Guanabara perdendo em penalidades máximas exigidos por regulamento. De quem? Simplesmente do time do BoaVista. Confesso que não conheço o histórico desta agremiação, de onde veio, por quem veio e assim por diante. Não deixa de ser um resultado penoso para o técnico Muricy, afinal, ja na estréia da Libertadores com seu time titular não jogando bem, empatou a primeira em casa e nesta consequência o trabalho será mais árduo do que poderia estar imaginando na busca da reconstrução de resultados.

Outro que vem sofrendo percalços é o técnico Celso Roth. Por estar disputando a Libertadores vem jogando com o time B do Internacional , se é verdade que suas convicções deveriam ser desta maneira, os resultados não tem sido muito bons. Ainda ontem, perdeu, por penalidades máximas o 1º turno gaúcho , fazendo com isso ressurgir o time bem antigo do Cruzeiro de Porto Alegre. Saliento que a torcida colorada ainda não engoliu a perda do título mundial de clubes lá no Catar.

Quando aqui esteve o técnico Paulo César Carpegiani sempre comentei que seu olhar ofensivo as vezes o deixava em maus lençois. Também dizia que sua dificuldade histórica era transpor a barreira do equilibrio defesa e ataque. Gostando de ver seu time na projeção ofensiva quando acertava vinha os gols em profusão, entendendo que da mesma maneira tomava gols à granel. Agora, treinador do São Paulo, diria que está como o diabo gosta. Juntou a revelação Lucas com Dagoberto e Fernandinho, em velocidade, fazendo o Tricolor com isso 7 gols em dois jogos. A imprensa como sempre, bisbilhotando o treinador, perguntava no vestiário o que ele fará com Rivaldo. Agora, diria, simplesmente vai para o banco

Ronaldo Fenômeno pediu para parar e assim aconteceu. Agora no abafadinho, a coisa bem que esfriou quando da chegada do atacante Liedson, afinal, em todos os jogos que jogou fez gols, respondendo as grandes dúvidas do ataque corinthiano. Por outro lado, o técnico Tite chegou a dizer que Liedson bem que poderia ter chegado antes. Vá dormir com um barulho desses.

Até a próxima.

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