Bastou o Coritiba perder a primeira partida do ano, jogando em casa, para alarmar ao mais pessimista de plantão. Com alguns atletas jogando abaixo do rendimento seria natural uma perda de idéia coletiva na qual vinha sendo adotada em muitas das partidas realizadas. O técnico, Marcelo Oliveira, entendeu que deveria colocar em campo o que teria de melhor, e o fêz, afinal, se não o fizesse deveria realizar um outro tipo de treinamento. Nada justifica qualquer dúvida por ter perdido, pois, o adversário Atlético Goianiense, que já havia perdido por duas vezes nesta temporada, jogou muito bem num plano tático defensivo para no final do jogo em velocidade chegar a vitória. Para quem viu o Coritiba, claro sem aquele esplendor, mesmo assim foi melhor o tempo todo.
Ainda falando dos 90 minutos, as substituições no Coritiba não serviram para nada. A saída do lateral Jonas, explicado depois no vestiário que o rapaz estava gripado tendo pedido para sair, sem nenhum efeito com a entrada do William. A outra com outro lateal, Lucas Mendes, mal no jogo, só que o técnico colocou o Léo Gago por lá, sem velocidade e mal na partida, colocando Geraldo a tentar botar fogo no jogo, com o porém de querer levar a bola para casa. Agora o que preocupou mesmo foi o Everton , jogador que veio do Caxias, sem nenhum vislumbre técnico.
Agora no jogo de 4ª feira frente ao Ceará, na certeza do apoio maciço dos seus torcedores, voltará a atuar com todo seu despreendimento individual e coletivo. Será diferente, claro que sim, pois, Léo Gago, Aquino, Lucas Mendes e Bill não jogarão mal como o fizeram na tarde de ontem no Estádio couto Pereira. Após concluir meus comentários pela Rádio 91 FM, já no pátio do estacionamento veio em minha direção, o Coordenador de Futebol Felipe Ximenes, dizendo que a derrota veio em boa hora e será toda assimiliada. Como não acredito na expressão pedagógica no esporte, tomara que esta conscientização seja resolvida.
Sem colocar obstáculo e proporcionar uma terra arrasada, a verdade é que a equipe alviverde tem muito crédito a ponto de estar por 3 jogos para ser incluído na próxima Libertadores de América. Uma coisa tenho guardado comigo em relação a chegar a uma disputa final de qualquer que seja o evento esportivo, ou seja, se chegou tem que levar. Ai vem o assunto na cultura brasileira que 2º lugar não seve para nada. Bem que poderia vir o Asa ou mesmo o Náutico, jogar nessa 3ª feira contra o Paraná Clube, pela motivação que criou o time com a boa vitória em Varginha. Só que será a Portuguesa que venceu seu 1º jogo de goleada. Portanto, amanhã na Vila Capanema, a disputa da liderança na Série B.
A derrota do Atlético Paranaense no interior das Minas Gerais deve provocar algumas mudanças na equipe. O técnico Adilson Batista, que não gosta de críticas, se for inteligente postará uma equipe mais equilibrada para esta partida do final de semana. Já dizem na praça que está estaria propenso a sair do clube. Diria, mais já?
Até a próxima.
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