De repente vem a tona um momento difícil de um ex-jogador, Mueller, que teve tudo que um garoto poderia imaginar e que se perdeu no encanto da vida. Seria pela falta de uma melhor estrutura familiar? É difícil chegar a um consenso, mas que machuca uma noticia dessa isso é uma verdade. E pensar que Mueller conseguiu em sua carreira muitas vitórias com títulos importantes em sua bagagem compilando aos montões muito dinheiro. Passado os anos de glória, aliás, muitos jogadores não se preparam para terem outra vida profissional, vem a verdade no prejuízo de ter abandonado muitas coisas e viver de forma irregular como figura humana. Esse assunto do Mueller, me remete a alguns anos atrás quando ele foi jogar no time tradicional da cidade de Turim, o Torino, onde tive por coincidência numa dessas passagens em coberturas ao lado do locutor esportivo, Edemar Annuseck, num restaurante muito frequentado pelo jogador. O garçon notando a nossa conversa à brasileira se aproximou dando a dica do melhor prato da casa e logo dizendo que servia a quase todos os dias o Mueller. Valorizando o atleta como boa pessoa e excelente jogador, o garçon foi falando o que pensava e dizia-se muito preocupado, afinal, para alguém desfrutar de um bom restaurante na Itália e dirigindo uma Ferrari seria muito mais para um milionário como o Comendador Agnelli.
Como custa caro abusar do dinheiro, a verdade que Mueller teve muitas outras oportunidades, inclusive, ser contratado como comentarista pelo Sport Tv onde teve boa proteção pela visibilidade tão necessária para se recompor numa vida mais social. Desperdiçou por um sonho quando aceitou um convite para ser Coordenador de Futebol do time do Santo André. Depois foi parar em Maringá e a bem pouco estava técnico de um time sem expressão no interior de Santa Catarina. Quando a pessoa tem as maiores chances de viver bem e faz um desaforo com o dinheiro é de se lamentar. Exemplos como est temos muitos, mas é bom que se diga que nas décadas de 1950/60/70, os jogadores de futebol não tinham esses privilégios por que ganhavam pouco e mesmo assim pagavam na época o preço de ser alijado da sociedade. Portanto, são verdades que devem ser ditas.
Final de semana tranquilo, esportivamente dizendo, para os desportistas da capital, pois, só em Ponta Grossa é que teremos uma boa partida entre o Operário e o Cianorte, que estarão disputando a hegemonia do interior. Saliento que de forma merecida essas equipes chegaram para esta disputa buscando um lugar ao sol nas vagas para estarem em competições nacionais . Na 1ª partida ganhou o Cianorte pelo resultado de 3×0. O regulamento determina que nessa partida de logo mais a tarde, se o Operário vencer por resultado mínimo, levará para as penalidades máximas a decisão.
Em compensação o jogo esperado será o da quarta feira onde o time do Coritiba jogará contra o Ceará. O técnico Marcelo Oliveira, que preteriu o zagueiro Cleiton no jogo contra o Palmeiras, deve pensar bem nesse aproveitamento. Como o gramado do jogo, Presidente Vargas em Fortaleza, não está um primor dificultando a condição técnica do seu time que sabe jogar com a bola no chão, o melhor mesmo é deixar o tempo passar e evitar bolas alçadas em sua área para o atacante Washington do time adversário.
Jogos com essa dimensão é para a diretoria do Coritiba olhar com muito interesse para arbitragem. Quando um time da tradição do Flamengo lamentou sua desclassificação em erros do apito amigo , imaginem a “guerra” que teremos por lá.
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