terça-feira, 24 de maio de 2011

A gana do Zé Roberto.

Dito popular diz que cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça. A verdade em nossa cidade é que a derrota do Coritiba no último domingo, queira ou não, trouxe um aspecto de precaução a tocida, aos dirigentes e aos próprios componentes da Comissão Técnica. Sem pestanejar e criar algum dúvida ao elenco, o técnico Marcelo Oliveria sai a público escalando sua equipe com antecedência para o jogo de amanhã. Sem dar a ninguém o conformismo pela má partida que a equipe realizou, entendo que seja esta uma maneira de dar tranquilidade aos atletas considerados titulares. Os casos do Lucas Mendes, Léo Gago, Bill, Davi e Aquino que estiveram abaixo de suas qualidades técnicas, caberá uma boa conversa isolada.

Fiquei sabendo que meia armador do Coritiba, Léo Gago, quando da chegada do técnico Paulo César Gusmão em uma determinada equipe brasileira, foi colocado numa lista de dispensa. Falo sobre isso lembrando da atuação do Léo, brilhante por sinal em muitos jogos nessa temporada, que nessa partida contra o Ceará tenha feito sua pior partida pela raiva e gana com que entrou em campo para provar que não estava em fim de carreira. Só que a coisa caminhou para outro lado, afinal, ao querer provar uma coisa acabou mostrando um destempero emocional. Posso confirmar isso aos senhores até porque passei por isso com companheiros em outras décadas.

Áliás, conto uma história do brilhante atacante, Zé Roberto, sempre considerado pela imprensa por sua capacidade de fazer gols, cujo apelido de Gazela, simplesmente, era dar-lhe o efeito necessário por sua elegância em jogar futebol. Começando sua carreira no time do São Paulo, inclusive, chegando a ir as Olimpíadas de Tóquio/1964, pela Seleção Brasileira de Novos, Zé Roberto andou emprestado ao Guarani, foi até a França, veio jogar pelo Atlético Paranaense até se consagrar no Coritiba ganhando vários títulos. Após alguns anos, a verdade é que o Zé que tinha uma enorme mágoa do Tricolor do Morumbi, se aproveitou de um momento em 1971, quando o time do Coritiba naquele auge dos grandes resultados venceu o time do São Paulo por 4 gols a zero. Só vim saber dessa situação, por que antes de entrar em campo ainda nos vestiários, chegou a mim dizendo que precisava daquela vitória .Seria um promessa que queria pagar. Diferentemente do Léo Gago, a Gazela jogou muito fazendo gols e embaixadinhas. Coincidência ou não é o que acontece em campo.

Para quem precisa sair do aspecto negativo da temporada, o Paraná Clube terá a necessidade de vencer a Portuguesa de Desportos, pois, a última vez que jogaram, pelo que recordo o Tricolor da Vila tomou de 5×1 lá no Canindé. Tenho gostado do trabalho do técnico Ricardo Pinto, afinal, a oportunidade que está tendo em enfrentar os mais variados problemas clubísticos, ficará um expert na área da psicológia do esporte.

Portanto, logo mais a noite em Vila Capanema, a equipe que ganhou a 1ª partida jogada na cidade de Varginha, terá mais uma incumbência de vitória parfa espantar a crise.

Até a próxima.

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