sexta-feira, 6 de maio de 2011

Jogo histórico.

Para conduzir este comentário, sem esquecer detalhes do absurdo que jogou o time do Coritiba, não será uma tarefa fácil depois do que vi na noite de ontem no Estádio Couto Pereira. Este mesmo campo de futebol que já teve outros momentos, os títulos e descensos, as alegrias e tristezas, deverá com certeza ficar escrito como a marca a impiedosa de uma vitória do já considerado o melhor time do Brasil, e olha de forma irretorquível. Ninguém em sã consciencia, poderia esperar 6xo em cima do Palmeiras onde o técnico Felipão (campeão do mundo) no final ter que dizer da superioridade da esquipe alviverde do Paraná.

Nem querendo buscar ou rebuscar palavras elevadas no superlativo, pois, não conseguiria expor com toda precisão esta partida histórica que foi assistida por 35 mil torcedores fora a imagem espalhada por todo o continente. Digo ser uma pena se essa equipe não conseguir chegar a disputa deste título nacional, Copa do Brasil, afinal, como falamos de futebol muita coisa pode acontecer, mas que é verdade dizer que o clube hoje tem a melhor performance coletiva não se pode discutir. De Edson Bastos a Davi, com a tranquilidade do bom mineiro, Marcelo Oliveira, estes profissionais estão fazendo os críticos esportivos olharem com mais atenção ao futebol paranaense. Depois daquela tragédia de Dezembro de 2009, aos dias de hoje, onde muita água passou por debaixo da ponte, é que serve para demonstrar quando uma unidade de força administrativa de um clube mostra seu verdadeiro valor.

De todos que vestiram a camisa do Palmeiras, da cabine am alguns instantes me peguei vendo o goleiro Marcos. Ídolo no gol da Seleção Brasileira em 2002, onde chegou na condição máxima de um jogador de futebol ao conquistar um título mundial, fiquei a lamentar por ter vindo a Curitiba. Sem poder jogar por 90 dias, várias lesões o comprometeram, estar neste jogo de retorno e sofrer uma derrota impiedosa sem poder fazer nada, é profundamente lamentável. As vezes sou obrigado a contestar um jogador que não sabe parar. É uma pena.

Quanto ao Felipe Scolari, vai aqui minha indignação por não saber avaliar adversários, preconizando coisas que fogem a própria realidade. A verdade é que Scolari foi, antes de ir a Europa treinar os portugueses, uma pessoa de bom humor, respeitoso, e de forma “a italiana” onde mais gesticulava do que se expressava. Bastou retornar do mundo europeu, para mudar sua personalidade, pois, passou a ferir repórteres com falta de educação e se achando por cima da carne seca. Como Felipão teve sua origem no sul do país, queira ou não, a mudança enorme que teve como pessoa, morando em outros plagas retornou e vem tentando passar a impressão que tenha ido mais estudar outros costumes ou ter participado em Coimbra na Sala dos Capelos defendendo um tese.

Por incrível que possa parecer, de todos os jogadores que atuaram nesta partida monumental do Coxa, quem destoou foi aquele que vem sendo considerado o melhor . Seu nome é Rafinha. Se o técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes, quiser fazer uma graça para esses amistosos do próximo mês, poderia levar alguns jogadores do Coritiba. Por que não Emerson e Leó Gago, que a imprensa brasileira iria aplaudir.

Até a próxima.

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